segunda-feira, 21 de março de 2011

O TOM (continuação)

Agora vamos falar do meu querido Vermeer.
Depois que Vermeer acabava um desenho, ele sempre começava a base, que é o estagio mais importante do trabalho. Sem a base, que caracteriza um autentico Vermeer, com toda a certeza ele não teria conseguido tanta definição em seus trabalhos, por que esta técnica facilita muito a realização de composições equilibradas, descrições precisas das sutilezas da luz e variações cromáticas.
Infelizmente, durante todo o século passado, os artistas praticamente abandonaram esta técnica. Lógico que as escolas e os métodos mudaram, e admito que não seja necessária uma base elaborada para se fazer um quadro impressionista, sem desmerecer em nada esta maravilhosa escola. Mas e os artistas que, como eu, queriam pintar realismo?
Estas técnicas até então haviam morrido juntamente com os Grandes ou ficaram registradas em seus desenhos e anotações que raramente chegavam ao publico.
Com a chegada de novos processos de identificação, sempre científicos e o inicio de estudos nas grandes faculdades sobre os métodos de pintura utilizados pelos grandes mestres, as tentativas e erros para se chegar á uma conclusão foram diminuindo, até que a precisão da nova era digital mostrou a verdade, datada e comprovada dos métodos de pintura utilizados em todas as grandes escolas. Este é o verdadeiro ALERTA que eu tento fazer aos artistas. Os livros que circulam no nosso país NÃO estão atualizados, infelizmente. E os erros, dos últimos 100 anos continuam sendo repetidos! E são estes erros colossais, como a afirmação do uso de médium na primeira camada, que continuam sendo divulgados. Em breve escreverei um tópico somente sobre estes erros e como a ciência provou, sem sombra de duvida, o quanto fatais para pintura eles se mostraram nas ultimas décadas.
Mas como elaborar uma base? Aguarde a próxima postagem, srsrs

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